Texto: Daniel Takata

As guerras do século passado privaram muitos atletas de alcançarem a glória máxima. Devido à Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, três Jogos Olímpicos tiveram que ser cancelados. E alguns feitos históricos deixaram de ser obtidos.

Por exemplo, nos Jogos de 1916 que não existiram, certamente o americano Duke Kahanamoku teria sido ouro nos 100m livre. Afinal, havia vencido em 1912 e venceria em 1920. Ou seja, teria sido o primeiro tricampeão olímpico na natação. Mas a história teve que esperar até 2012, sim, quase 100 anos para que Michael Phelps se tornasse o primeiro homem a vencer a mesma prova na natação em três Olímpíadas.

Memorial para Duke Kahanamoku na praia de Waikiki - Hawaii - Autor: Cristo Vlahos

Memorial para Duke Kahanamoku na praia de Waikiki – Hawaii –  Crédito: Cristo Vlahos

O Brasil também foi prejudicado. Maria Lenk bateu recordes mundiais no nado peito em 1939 e chegaria à Olimpíada de 1940 como favorita. O evento foi cancelado, e o país só foi ter seu primeiro campeão olímpico na natação em Cesar Cielo em 2008.

Outra brasileira também poderia ter alcançado a glória em 1940 e 1944. Seu nome era Piedade Coutinho. Estava no auge da carreira e, apesar de não ter o mesmo status de Maria Lenk, também poderia brigar por medalhas. Tivesse ela nadado as duas Olimpíadas canceladas, terminaria a carreira com cinco Olimpíadas disputadas – havia competido em 1936 e ainda nadaria em 1948 e 1952. Somente em 2004 nadadores conseguiram alcançar a marca de cinco Olimpíadas – sendo um deles brasileiro, Rogério Romero.

Tokyo 1940 - Por pouco não ocorreu em Tóquio o melhor desempenho olímpico da natação feminina brasileira

Tokyo 1940 – Por pouco não ocorreu em Tóquio o melhor desempenho olímpico da natação feminina brasileira

Mas o “se” é um exercício difícil e a história não o leva em consideração. Por isso, vamos nos ater aos fatos. E eles comprovam: Piedade Coutinho é um dos maiores nomes da história da natação brasileira. Entre mulheres, ninguém tem melhores resultados em Olimpíadas. Por isso, depois de Tetsuo Okamoto, é com grande honra e prazer que anunciamos Piedade Coutinho como o segundo o nome a figurar no Hall da Fama da Natação Brasileira.

Piedade Coutinho - Cortesia de Henrique Nicolini

Piedade Coutinho – Cortesia de Henrique Nicolini

 

O início

As carreiras de Piedade e Tetsuo se cruzam no início da década de 50, quando ela desacelerava sua gloriosa trajetória e ele ascendia rumo aos pódio olímpico. Disputaram juntos os Jogos Pan-Americanos de 1951 e a Olimpíada de 1952. Mas a jornada de Piedade começou muito antes disso, quanto Tetsuo ainda era um bebê.

Piedade Coutinho Azevedo nasceu em 2 de abril de 1920 no Rio de Janeiro, e por lá ficou por toda sua vida de nadadora, defendendo clubes como Guanabara, Vasco e Flamengo. Sua história se confunde com o próprio início da natação competitiva feminina brasileira.

Piedade Coutinho com maiô do Vasco. Crédito: desconhecido

Piedade Coutinho com maiô do Vasco. Crédito: desconhecido

Ela foi beneficiada pela iniciativa e atitude de grandes mulheres que, rompendo barreiras e tradições, começaram a se aventurar em esportes para os quais não tinham abertura no Brasil. A natação era um deles.

Essa iniciativa foi trazida em meados da década de 20 principalmente por famílias europeias, que já estavam mais acostumadas a mulheres no esporte. Em uma travessia no Rio Tietê, a belga Blanche Pironnet não só competiu como derrotou todos os homens1.

A primeira participação em massa de mulheres foi em uma travessia em 1924, em São Paulo, com 8 nadadoras do clube alemão Estela. Conforme relembrou Maria Lenk5, “coube a um pequeno grupo de moças da colônia alemã romper as maiores barreiras antepostas à mulher no desporto pelos costumes e preconceitos locais, ao se apresentar em público para nadar. As restrições encontradas em casa por essas jovens eram menores, porque elas advinham de uma cultura tradicionalmente adepta aos cuidados com o físico.”

Piedade Coutinho com Maria Lenk no retorno dos Jogos Olímpicos de 1936. Crédito: O Globo Sportivo

Piedade Coutinho com Maria Lenk no retorno dos Jogos Olímpicos de 1936. Crédito: O Globo Sportivo

A imprensa e os intelectuais da época se cativaram e começaram a apoiar a presença de moças em competições. Em 1930, aconteceram as primeiras competições exclusivamente femininas em São Paulo e Rio de Janeiro, com sucesso de participantes e audiência1.

Em 1935, foram realizados, no Rio de Janeiro, o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Sul-Americano. Ambos foram os primeiros a contarem com provas femininas. E é aí que Piedade Coutinho surge no cenário nacional. Ela havia começado a treinar em 1934, na recém inaugurada piscina do Clube de Regatas do Guanabara8, que futuramente seria palco dos recordes mundiais de Manoel dos Santos e José Fiolo.

Piscina do Guanabara em 1935, em uma das grandes competições que lá ocorreram, justamente na piscina e no ano que Piedade Coutinho começou a se destacar.

Piscina do Guanabara em 1935, em uma das grandes competições que lá ocorreram, justamente na piscina e no ano que Piedade Coutinho começou a se destacar.

O nível das competições, por serem as primeiras de nível para mulheres na América do Sul, era bastante rudimentar3, e sendo ela uma novata de 15 anos não obteve destaque. A estrela maior brasileira era Maria Lenk, que havia sido a primeira mulher sul-americana a disputar uma Olimpíada em 1932 e vinha desenvolvendo o nado de peito com recuperação dos braços por fora d’água, que daria origem ao nado borboleta.

 

Glória olímpica

Mas Piedade evoluiu de maneira notável no intervalo de um ano, quebrou o recorde brasileiro dos 400m livre e foi convocada para os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Chegou à Alemanha com marcas que lhe davam credenciais nos 100m e 400m livre2. Já em sua primeira prova, um resultado histórico: a 8ª posição nos 100m livre foi a melhor colocação da natação brasileira olímpica até então. Interessante notar que, apesar da colocação, ela não foi finalista. Motivo: somente sete atletas se classificavam para as finais naquela Olimpíada (as três primeiras de cada uma das semifinais, mais a nadadora com o próximo tempo mais rápido).

Berlin 1936

Dias depois, caiu para sua melhor prova, os 400m livre. Já na eliminatória, recorde sul-americano e terceiro melhor tempo no geral. Na semifinal, aumentou um pouco o tempo, mas não teve dificuldades para se classificar para a grande final – que por sinal contou com oito atletas, pois, além das três que venceram cada semifinal, o próximo tempo mais rápido foi dividido por duas nadadoras, que foram admitidas. Na final, Piedade Coutinho terminou na quinta posição, com 5min35s2, novo recorde sul-americano. Foi a primeira final olímpica da natação brasileira. Não só isso: foi o melhor desempenho em toda aquela Olimpíada de um atleta do Brasil, cuja delegação não conquistou medalhas, e a melhor colocação de uma brasileira em provas olímpicas femininas até então.

Foto tirada durante os Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Da esquerda para a direita: Sieglinda Lenk, Piedade Coutinho, Scylla Venâncio, Maria Lenk e Carlos Campos Sobrinho (técnico). Coletada do grupo "Álbum das gerações da natação brasileira", do Facebook.

Foto tirada durante os Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Da esquerda para a direita: Sieglinda Lenk, Piedade Coutinho, Scylla Venâncio, Maria Lenk e Carlos Campos Sobrinho (técnico). Coletada do grupo “Álbum das gerações da natação brasileira”, do Facebook.

O feito teve grande repercussão no Brasil. Aos 16 anos, recebeu da imprensa o apelido de Garota Prodígio2. O jornal O Globo publicou uma foto de Piedade nadando a semifinal dos 400m livre, reverenciando sua inédita classificação. Mais do que isso: foi a primeira telefoto publicada pela imprensa do Brasil, uma tecnologia que transmitia fotos por linha telefônica. O próprio jornal trazia uma legenda justificando a escolha e reverenciando o feito: “Quando Piedade Coutinho se classificou para as finais dos 400 metros livre, O Globo resolveu realizar um grande esforço de reportagem para publicar, imediatamente, uma telefotografia que fixasse a façanha extraordinária da nadadora brasileira.” 6 De uma só vez, Piedade Coutinho entrava na história do esporte e da imprensa nacionais.

05 - Piedade Coutinho na primeira telefoto da imprensa brasileira, na Olimpíada de 1936. Crédito: O Globo

Piedade Coutinho na primeira telefoto da imprensa brasileira, na Olimpíada de 1936. Crédito: O Globo

Nos anos seguintes, continuou entre as melhores do planeta. Em 1937, terminou o ano com o terceiro melhor tempo do mundo nos 400m livre e em 1938, tinha dois recordes sul-americanos no nado livre9. Em 1940, melhorou o recorde sul-americano dos 1500m, e de quebra também superou os recordes dos 500m, 800m e 1000m, marcas que na época eram homologadas, nas passagens da prova! 2

 

No lugar do sonho, duas guerras

Na época, Maria Lenk era a maior estrela da natação do país, com recordes mundiais nos 200m e 400m peito, esperança de pódio e até de ouro nos Jogos Olímpicos de 1940. Mas Piedade também tinha resultados que a credenciava para medalhas olímpicas. Muito se fala da decepção de Maria Lenk pelas Olimpíadas de 1940 e 1944 terem sido canceladas por causa da guerra. Mas a frustração para Piedade Coutinho também foi grande: atravessava a melhor fase da carreira e tinha plenas condições de alcançar a glória máxima.

Tanto que continuou brilhando, e não somente nos 400m livre. No Campeonato Brasileiro de 1941, em São Paulo, fez 1min08s5 nos 100m, recorde brasileiro e um dos melhores tempos do mundo da época2, em uma prova que não era exatamente sua especialidade. Com a marca, teria sido finalista olímpica em 1936 e na próxima edição dos Jogos, que só viria a ocorrer em 1948.

Piedade Coutinho. Crédito: O Globo Sportivo

Piedade Coutinho. Crédito: O Globo Sportivo

Piedade foi recordista brasileira de todas as distâncias oficiais do nado livre em sua época de nadadora. Mas jamais conseguiu o recorde sul-americano dos 100m. A argentina Jeanette Campbell, fantástica nadadora, conseguira a prata na Olimpíada de 1936 com 1min06s4, recorde que durou 28 anos. O que atesta a força da natação sul-americana na época: três competidoras em nível mundial, com chances de medalhas na Olimpíada que infelizmente não aconteceu. Isso jamais viria a acontecer novamente.

Em 1941, no Sul-Americano organizado em Viña Del Mar, Piedade foi responsável por 50,5 pontos dos 174 conquistados pela equipe feminina, que conquistou o título por países2. Ela e Maria Lenk foram recebidas com festa no Rio de Janeiro pelo Presidente Getúlio Vargas, que desde a instauração do Estado Novo em 1937 se utilizava do esporte para compor o perfil nacionalista que tentava difundir7.

 

Quebrando barreiras

Logo depois, abandonou as competições para se casar e ter um filho. No entanto, em uma decisão inusitada, incomum hoje e muito mais naquela época, voltou à natação em 1943. Imaginem há 70 anos uma mulher romper valores que incompatibilizavam os papeis de mãe, esposa e dona-de-casa com a prática do esporte. Eleonora Schmitt, nadadora brasileira que participou das Olimpíadas de 1948, relembrou: “Ela levava muito a sério. O esporte era tudo pra ela. Acima de casamento, para Piedade, o esporte era o mais importante da vida dela.” 1

A própria Piedade declararia, anos depois: “Existiam muitos tabus naquela época em que a mulher não podia nadar, que a mulher era uma dona de casa, casada com filhos, não podia fazer esportes, era feio. E eu acho que eu dei um exemplo à mulher brasile ira, que nós podemos fazer isso e devemos, não só para darmos exemplo aos nossos filhos, à juventude e para o nosso corpo e nossa saúde também.” 7

Piedade Coutinho ao lado de nadadora não identificada. Crédito: Arquivo Folha

Piedade Coutinho ao lado de nadadora não identificada. Crédito: Arquivo Folha

Com tamanha devoção e dedicação, não parava de se desenvolver e melhorar. Continuou conquistando títulos brasileiros e sul-americanos e superando recordes. Em 1948, foi escolhida a melhor atleta do Brasil. Aos 28 anos, casada e considerada velha para o esporte, continuava quebrando paradigmas. Era vangloriada pela imprensa, como atesta o trecho do periódico Esporte Ilustrado de 22 de abril de 1948:

“Piedade Coutinho é como o vinho. Continua dando combate às suas marcas antigas, ao poderio   da juventude… Ontem, notável feito, hoje, senhora, mãe de um filho, mas sempre firme em busca de novas glorias.” 1

Naquele ano, nadou os Jogos Olímpicos de Londres, o primeiro do pós-guerra. Foi o principal nome do revezamento 4x100m livre que alcançou a final (sexta posição), ao lado de Eleonora Schmitt, Maria da Costa e Talita Rodrigues. A soma das idades de Eleonora (16) e Talita (13) resultava quase na de Piedade.

London 1948

Alcançou novamente a final dos 400m livre, terminando na sexta posição com um tempo ainda melhor do que havia feito na plenitude da juventude, em 1936: 5min29s4. Para ela, no entanto, a final não foi motivo de comemoração. Naquele ano, já havia feito um excepcional 5min20s3, tempo suficiente para a medalha de prata olímpica2. Mas as más condições de viagem para a Europa, estadia e alimentação, além da perda da forma por ter ficado vários dias sem treinar por causa da longa viagem, tiveram seu preço. Infelizmente, esse era o retrato do esporte brasileiro naqueles tempos, condições que também custaram medalhas a Maria Lenk e Manoel dos Santos.

 

O último suspiro

Beirando os 30, com duas Olimpíadas e três finais disputadas, diversos títulos e recordes, era hora de mudar de ares, certo? Não para Piedade Coutinho. Continuou no esporte que amava a tempo de disputar a primeira edição dos Jogos Pan-Americanos, em 1951, em Buenos Aires. Lá, conseguiu dois bronzes, nos 400m livre e 4x100m livre. Aos 31 anos, conseguia suas medalhas mais importantes – talvez não as mais representativas de seus grandes feitos, mas as mais significativas em termos de importância da competição. Além dela, os únicos medalhistas individuais do país foram Willy Otto Jordan, finalista olímpico em 1948, e da estrela emergente Tetsuo Okamoto, vencedor dos 400m e 1500m livre.

Nadadoras dos 100m livre no Campeonato Brasileiro de 1951. Piedade Coutinho, à esquerda, chegou na 2ª posição. As outras, da esquerda para direita: Leda Carvalho (1ª), Lira de Souza (3ª), Marlene Damiani Pinto (4ª), Isabel Ribeiro (5ª) e Denize Junqueira (6ª).

Nadadoras dos 100m livre no Campeonato Brasileiro de 1951. Piedade Coutinho, à esquerda, chegou na 2ª posição. As outras, da esquerda para direita: Leda Carvalho (1ª), Lira de Souza (3ª), Marlene Damiani Pinto (4ª), Isabel Ribeiro (5ª) e Denize Junqueira (6ª).

O último ato de sua carreira foi, como não poderia deixar de ser, no palco olímpico. Aos 32 anos, foi a Helsinque, em 1952. Nenhum atleta que nadou provas individuais era mais velho que ela (somente dois que nadaram revezamentos). Alcançou a semifinal da prova que a consagrou, os 400m livre. No dia seguinte, viu a consagração de Tetsuo Okamoto, bronze nos 1500m livre, o auge de uma história em que ela teve papel de protagonista.

Helsinki 1952

Após deixar as piscinas, foi diretora de natação do Botafogo. Também iniciou um trabalho de recuperação de deficientes físicos, interesse surgido durante a Olimpíada de 1936, quando, em Berlim, visitou um hospital que, através da natação, promovia a recuperação de crianças deficientes3. No final da década de 50, fez campanha para a construção do Lar de Recuperação da Paralisia Infantil, onde desenvolveu atividades aquáticas2. Este trabalho ela deu continuidade em Portugal, onde residiu por oito anos, e também em Brasília3.

Em 1983, retornou ao Clube de Regatas Guanabara, onde ela deu seus primeiros passos na natação competitiva, para praticar natação diariamente, ministrar aulas de aprendizagem aos amigos e se dedicar ao seu hobby favorito, a pintura. Para ela, “o esporte deve ser praticado com a função específica de educar a mente e formar personalidades. O bom esportista precisa saber ganhar e, principalmente, perder. Não é treinar feito um alucinado, visando a vitória a qualquer custo. Se fizer isso, estará esquecendo sua condição de ser humano, para pouco a pouco transformar-se num robô.” 3

Em 14 de outubro de 1997, Piedade Coutinho faleceu. Mas a longevidade de suas conquistas é impressionante. Seu quinto lugar de 1936 se manteve como a melhor colocação olímpica feminina do Brasil até 1964, quando Aida dos Santos foi quarta colocada no salto em altura. Em Jogos Pan-Americanos, uma mulher brasileira voltou a conquistar uma medalha individual na natação somente em 1971, com Lucy Burle nos 100m borboleta. E em Olimpíadas, o Brasil teve que esperar 56 anos para voltar a ter uma mulher finalista, com Joanna Maranhão nos 400m medley em 2004. E mesmo atrapalhada pelo cancelamento de dois Jogos Olímpicos, Piedade é a nadadora brasileira com mais participações, três, empatada com Joanna e Fabiola Molina.

Piedade Coutinho - Foto coletada no grupo "Álbum das gerações da natação brasileira", do Facebook

Piedade Coutinho – Foto coletada no grupo “Álbum das gerações da natação brasileira”, do Facebook

Poderiam ter sido cinco. Assim como medalhas olímpicas poderiam fazer parte de seu currículo. Mas Piedade Coutinho superou tabus que envolviam mulheres no esporte e se dedicar à natação após casar e ter filhos, e passou por cima até de uma Guerra Mundial para deixar seu nome na história do esporte do Brasil. Por isso, a partir de agora tem seu nome eternizado no Hall da Fama da Natação Brasileira.

Certificado Piedade Coutinho

Slideshow em homenagem a Piedade Coutinho:

 

 

Referências

1 Devide, Fabiano Pries (2003). História das Mulheres na Natação Feminina Brasileira no Século XX: Das Adequações às Resistências Sociaiis. Motus Corporis, v.10, n.1, pp 49-70.

2 Devide, Fabiano Pires (2006). Atletas-referência da Natação Feminina. In: DaCosta, Lamartine. Atlas do Esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Confef. Disponível em http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/90.pdf

3 Godoy, Lauret (1998). Adeus “Pitty”. Pesquisa não publicada.

4 Junqueira, Pedro (2008). O Campeonato Sul-Americano de 1935. Best Swimming. Disponível em http://www.bestswimming.com.br/conteudo.php?i=8113

5 Lenk, Maria (1986). Braçadas & Abraços. 2ª ed. São Paulo: Gráfica Bradesco.

6 Louzada, Silvana (2009). Photography and Modernization of the Press in Brazilian Capital: The First Fifity Years of the 20th Century. Brazilian Journalism Research, v.5, n.2, pp 152-168.

7 Mourão, Ludmila (2000). Representação Social da Mulher Brasileira nas Atividades Físico-Desportivas: Da Segregação À Democratização. Revista Movimento, v.2, n.13, pp 5-18.

8 Nicolini, Henrique (2011). Quem Foi Piedade! Blog do Henrique Nicolini. Disponível em http://www.gazetaesportiva.net/blogs/henriquenicolini/2011/04/18/quem-foi-piedade/

9 Titski, Ana Cláudia Kapp; Queiroz, Kauê Fabiano da Silva; Zanlorenzi, Tiago Dimitrow; et al (2008). A Mulher Nadadora na Perspectiva da Revista Educação Physica (1932-1945): Da Estratégia Publicitária À Atleta Potencial. Trabalho apresentado no 1º Encontro da Asociacion Latinoamericana de Estudios Socioculturales del Desporte.